quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Curiosidades

Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte dos Amores da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado.
Esta historia foi uma série de televisão portuguesa transmitida pela RTP1 em 2005, baseada na paixão de Pedro I de Portugal e Inês de Castro.

Do casamento secreto á vingança de D. Pedro

Mais tarde D. Pedro tornou-se no oitavo rei de Portugal em 1357. Em Junho de 1360 fez a declaração de Cantanhede, legitimando os filhos ao afirmar que se tinha casado secretamente com Inês, em 1354.
De seguida perseguiu os assassinos de Inês, que tinham fugido para o reino de Castela. Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves foram apanhados e executados (segundo a lenda, o rei mandou arrancar o coração de um pelo peito e o do outro pelas costas, assistindo à execução enquanto se banqueteava). Diogo Lopes Pacheco conseguiu escapar para a França e posteriormente seria perdoado pelo rei no seu leito de morte.

Assassinato de D. Inês

Depois de alguns anos no norte de Portugal, Pedro e Inês tinham regressado a Coimbra e se instalado no Paço de Santa Clara.
Haviam boatos de que o príncipe tinha se casado secretamente com Inês. Na família real, um incidente deste tipo assumia graves implicações políticas. O rei D. Afonso IV decidiu que a melhor solução seria matar a dama galega. Na tentativa de saber a verdade, o rei ordenou dois conselheiros seus dizerem a Pedro que ele podia se casar livremente com Inês se assim o pretendesse. D. Pedro percebeu que se tratava de uma cilada e respondeu que não pensava casar-se com Inês.
A 7 de Janeiro de 1355, o rei cedeu às pressões dos seus conselheiros e do povo e, aproveitando a ausência de Pedro numa excursão de caça, enviou Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco para matarem Inês de Castro em Santa Clara.

O agravar da situação

D. Afonso IV tentou remediar a situação casando novamente o seu filho com uma dama de sangue real, mas Pedro rejeitou este projecto, alegando que sentia ainda muito a perda de sua mulher Constança e que não conseguia ainda pensar em novo casamento. No entanto, fruto dos seus amores, Inês foi tendo filhos de D. Pedro: Afonso em 1346 (que morreu pouco depois de nascer), João em 1349, Dinis em 1354 e Beatriz em 1357. D. Afonso IV sentira-se em risco de ser preterido na sucessão ao trono devido aos filhos bastardos do seu filho. Agora circulavam boatos de que os Castros conspiravam para assassinar o infante D. Fernando, herdeiro de D. Pedro, para o trono português passar para os filhos de Inês de Castro.

Da não aprovação do romance ao exilio

Rei D. Afonso IV não aprovava esta relação, não só por motivos de diplomacia com João Manuel de Castela, mas também devido à amizade íntima de D. Pedro com os irmãos de D. Inês - Fernando de Castro e Álvaro Pirez de Castro. Sentindo-se ameaçados pelos irmãos Castro, os fidalgos da corte portuguesa pressionavam o rei D. Afonso IV para afastar esta influência do seu herdeiro. Assim, em 1344 o rei mandou exilar Inês no castelo de Alburquerque, na fronteira castelhana. No entanto, a distância não teria apagado o amor entre Pedro e Inês que, segundo a lenda, continuavam a corresponder-se com frequência.

Da morte de D. Constança ao regresso de Inês

Em Outubro do ano seguinte, Constança morreu ao dar à luz o futuro rei Fernando I de Portugal. Viúvo, Pedro mandou Inês regressar do exílio e os dois foram viver juntos em sua casa, o que provocou grande escândalo na corte, para enorme desgosto do Rei, seu pai. Começou então uma desavença entre o rei o infante.

O começo do Romance com D Pedro

Em 1339 teve lugar o casamento do príncipe Pedro, herdeiro do trono português com Dna. Constança , Mas seria uma das damas de Constança, D. Inês de Castro, por quem D. Pedro viria a apaixonar-se. Este romance começou a ser comentado e mal aceito na corte e pelo próprio povo.

Quem foi Inês de Castro?

Inês de Castro nascida em 1320 ou 1325 data incerta foi uma nobre galega dama de companhia de dona Constança que veio a casar com D. Pedro. Infelizmente D. Pedro(príncipe e futuro rei Portugal) apaixonou-se por Inês de quem teve quatro filhos. Foi executada às ordens do pai de D. Pedro, Afonso IV a 7 de Janeiro de 1355.